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MÍDIA E CULTURA: A EXPERIÊNCIA DE CINEMA COMO JOGO DO IMAGINÁRIO

Os seres humanos nascem num conjunto de práticas artificiais que são a sua ambiência e a sua orientação ontológica. O sujeito cultural vive em coerência paradoxal e antilógica com essa ambiência, numa negociação/conciliação permanente entre a cultura objetiva (social) e a subjetiva (do indivíduo). Por meio do imaginário, em suas diversas expressões, os homens vão dar sentido ao seu cotidiano. Na cultura de massa, a mediação cotidiana e fundamental é a comunicação do real com o imaginário. Para além do ato ou efeito de mediar, de estar entre, as mediações são a articulação entre práticas de comunicação e movimentos sociais; são as modalidades da comunicação dentro das quais se inserem as mídias e que estão ligadas ao sensorium dos modos de percepção e da experiência social. A presença cotidiana das mídias qualifica a experiência social como fruição estética e consumo cultural, o que interfere na construção das subjetividades contemporâneas. O cinema reflete esse quadro ao se apresentar como um vasto e complexo fenômeno sóciocultural que compreende importantes aspectos econômicos, financeiros, estéticos, tecnológicos. O cinema é o produto de uma experiência coletiva de fascínio mágico, um lugar de participação afetiva. Comporta elementos do jogo não competitivo e também apresenta elementos do sagrado pela alimentação e divulgação de mitos, pela ritualização convertida em periodicidade e pelo extraordinário evocado em êxtase profano.

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