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Poema onírico

POEMA ONÍRICO

O despertador indiscreto
Metralha música em meu ouvido.
O chuveiro elétrico molha o sono,
A louça tilinta na pia,
Os carros compactam o asfalto.
O trabalho, as horas, as contas,
A escola, a feira, o cansaço…
Minha imagem segue,
Meu duplo faz.
Eu, em convulsão, contemplo.
Já entregue, amolecida,
Vivo em paralelo
Um amor, este poema,
A beleza da garoa sobre o rio
Quando a lua nem sequer
Lembra de mim.

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